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Night Cleaner
02:12
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Again (loop)
00:46
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3. |
Reversed
01:33
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4. |
Again (loop 2)
03:28
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5. |
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da dissonância e das coisas que não nos morrem
Eu não sei a canção do bandido... de cor.
Mas se quiseres improviso algo parecido. Ou melhor.
Eu sou o pior. Ofereci-te um desenho sem cores,
dei-te Xutos e Pontapés, "adeus aos meus amores."
Eu estava bem era dividido em contentores,
como aquela piada infeliz que nos contam todos,
e o que é que é mais engraçado do que um bébe morto?
Sou eu, na Sé. Morto.
Aposto luz até surgirem apóstolos,
uma assimptota assim tua, sinto a visão turva.
Gosto d'escuro, a verdade é p'os tolos,
uma assimptota assim tua, o sintoma acentua
Sento-me num acento em til
onde mil se sentaram antes,
e assim transformo-me em ondas gigantes (de tinto)
claramente senil sem sair do covil,
sou vil. Destruo camadas superficiais. Vhils.
Algumas sílabas a mais? Violinos partem cordas
em mãos tão grossas,
ásperas, rugosas, monstruosas.
Supera a casta que cá está, sabe o que a casa gasta,
já lá vai o tempo que dei o baza da casca.
Agora como metrópoles, hidrato-me com cascatas.
Sou um empreendedor. Até já escrevi atas!
Com as mãos atadas!
*Inserir aqui uma piada rebarbada com referência clara ao movimento BDSM*
Conheci uma Vera de Celas que curtia cera de velas.
Contudo, estas cicatrizes não se devem a ela.
Sim. Eu estou quebrado e o assunto é complicado,
Tu só queres estar comigo. Eu só posso estar isolado.
Sou como um buraco negro, ninguém me quer ver por perto.
Ou melhor, como como um buraco negro, e ninguém me pode ver ao certo,
São as leis do universo.
As pessoas na rua, partem do princípio que tenho um ego,
eu distâncio-me desse “eu”, que todos me tentam impingir,
porque só era humano se o conseguisse fingir,
se me deixasses fugir, ia ter tão longe.
Talvez, é disso que se trata. Tenho saudades de… nada.
Ando há anos a escrever, que me feres,
se isso não foi explícito, o que é que tu queres?
Sim. Isto sempre foi sobre ti. Sobre todas.
És a musa aqui do Judas, afinal de contas
ajudaste a construir esta parte de mim que não funciona: esta mente.
Honestamente? Mas só me resta a mente.
Quando era puto contaram-me que não há arte sem sofrimento
e é nesse sentido, que deixo aqui um agradecimento,
apesar de eu odiar ter uma pena integrada em cimento,
podia ter parido poemas sobre pássaros. Mas desconheço.
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Momentum II Coimbra, Portugal
(moʊˈmɛn təm) aka Mariana Ferreira, Portugal
Some experimental stuff, enjoy it.
Minimal Ambience
Piano; Electronic & drone
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